Brasileiros das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste deverão atrasar
seu relógio em uma hora, a partir da 0h do próximo domingo (18), quando
encerra o período de horário de verão 2017/2018, que entrou em vigor
desde 15 de outubro e que tem como finalidade reduzir o consumo de
energia elétrica entre 18h e 21h.
Além do Distrito Federal, dez estados precisarão adaptar seus
ponteiros: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná,
Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Espírito
Santo. A população do Norte e do Nordeste não é afetada porque os
estados da região não são incluídos no horário de verão.
Segundo balanço do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS),
em 2013 o Brasil, com essa providência, economizou R$ 405 milhões, ou
2.565 megawatts (MW). No ano seguinte, essa economia baixou para R$ 278
milhões (2.035 MW) e, em 2015 caiu ainda mais, para R$ 162 milhões. Em
2016, o valor sofreu nova queda, para R$147,5 milhões.
Essa menor influência observada pode ser explicada pelo fato de
parcelas significativas das zonas sujeitas à medida têm intensificado o
uso de equipamentos como o ar condicionado, como forma de aplacar o
calor, elevando a demanda pela energia elétrica. Ainda que já dispensem
as lâmpadas incandescentes, substituindo-as por modelos mais econômicos.
No final do ano passado, o governo federal sinalizou para a
possibilidade de abolir o horário de verão, por não haver consenso
quanto à relação com a economia de energia elétrica. Apesar disso,
acabou apenas abreviando o período 2018/2019 em duas semanas,
a pedido do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para facilitar a
apuração dos votos das eleições. Com isso, o horário de verão de 2018
passará a ser adotado no primeiro domingo de novembro.
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