Fagner está completando 40 anos na carreira, sendo que boa parte foi
construída em gravadora, nos anos 70. Planejando um disco com parceria
inédita com Vinicius de Moraes para o fim do ano, o cantor soltou o
verbo sobre o atual momento do mercado fonográfico.
Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, Fagner afirmou que “esses
lugares estão cheios de gente que eu não respeito, que não entende nada
de música”.
Fã de rádio AM e fofocas, segundo a mesma reportagem, Fagner detonou os
amigos de MPB Caetano Veloso e Roberto Carlos no caso ECAD, que
movimentou a classe artística em julho. Ele disse que os medalhões da
música brasileira tinham motivos além do que somente defender os
compositores que condenam a falta de transparência nas arrecadações de
direitos autorais do escritório.
— O que houve ali foi uma encenação patrocinada por pessoas que tem
outros interesses que não são os aparentes. Que lobby é esse? Por que
Caetano estava lá? Por que Roberto, que nunca aparece para defender
nada, estava lá? Esse povo dá nó em éter. Não vou ficar especulando,
mas, na minha opinião, o projeto foi aprovado sem estar inteiramente
claro para os artistas.
O cantor disse que não defende o ECAD, mas acredita que cobrar transparência diretamente do escritório seria a solução.
Fonte: portal R7
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