O Brasil é o segundo país do mundo com o maior número
de casos de hanseníase e no estado do Rio Grande do Norte, só no ano de
2017, já foram notificados 164 casos, sendo os municípios das regiões de
Mossoró e Metropolitana, responsáveis pelo maior número de casos
diagnosticados. “Os municípios precisam estar atentos para detectar e
tratar precocemente os casos novos, para interromper a cadeia de
transmissão e prevenir as incapacidades físicas consequência da doença
não tratada”, explica.
A carreta é uma parceria entre a Novartis (companhia responsável pelo
gerenciamento), Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e o
Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS). O
objetivo principal é, até 2020, erradicar a hanseníase no Brasil, que
figura em segundo lugar entre os países com maior incidência de novos
casos por ano – de 25 mil a 30 mil.
Hanseníase é uma doença milenar conhecida por lepra desde os tempos
bíblicos que traz consigo a marca do preconceito, discriminação e
exclusão social desde o seu surgimento. Os principais sintomas da doença
são manchas na pele nas cores brancas, vermelhas ou marrons e também
dormentes, ou seja, sem sensibilidade ao toque e a dor. Neste caso, a
pessoa deve procurar uma unidade básica de saúde para diagnóstico. O
tratamento é gratuito, e dura de 06 meses a 01 ano, dependendo da
gravidade do caso.
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