O diretor geral do Hospital Giselda
Trigueiro, referência regional no tratamento de doenças
infecto-contagiosas e no atendimento de pessoas atacadas por animais
peçonhentos, expediu ofício na última terça-feira (16) solicitando que a
Secretaria Estadual de Educação do RN recomende aos gestores de escolas
públicas e particulares do Rio Grande do Norte que evitem atividades
pedagógicas em locais onde haja maior risco de ataques por animais
peçonhentos ou transmissores da raiva. A razão é a falta de soro
antiofídico, e soro antirrábico.
O documento é assinado pelo diretor do Giselda Trigueiro, o médico
André Prudente. “Preocupa-nos o fato de recebermos frequentes
questionamentos de pais relatando que a escola de seus filhos está
organizando visitas ecológicas, piqueniques, passeios ou quaisquer
outras modalidades pedagógicas em matas ou parques, incluindo os
urbanos. Entendemos que, apesar de importantes, estas atividades expõem
os alunos a um maior risco de contato com os supracitados animais,
justamente em um momento onde não há garantia de tratamento contra suas
agressões”, escreveu, no ofício número 2/2019/Sesap – HGT.
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