Férias e descanso semanal remunerados, 13º salário, hora
extra, adicional noturno e seguro-desemprego são benefícios que quem
trabalha com carteira assinada no Brasil tem direito; mas quando se
trata de beneficiamento, o que é destinado aos juízes chega a ser
suficiente para que o salário formal seja até multiplicado. Isso porque
os chamados “penduricalhos” concedidos a cada um chegam a valer, em
média, R$ 48 mil, o equivalente a 50 salários mínimos.
Em apenas um mês, foram concedidos ao magistrado de todo o
País reajuste de salário de R$ 33 mil para R$ 39 mil e um adicional
financeiro de auxílio-moradia de até R$ 4,3 mil. Ainda nesta semana, os
juízes maranhenses ganharam aumento na verba para alimentação, que
passou a R$ 3.546 mensais.
Após extinto pelo ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal
Federal (STF), a concessão do auxílio-moradia aconteceu na sequência de
um reajuste salarial de 16,38% para os ministros, aprovado pelo
Congresso Nacional e chancelado pelo presidente Michel Temer como
justificativa para extinguir este benefício.
Na última
quarta-feira, 19, antes do recesso natalino, o ministro do Superior
Tribunal de Justiça (STJ), o corregedor nacional de Justiça, Humberto
Martins, autorizou o reajuste no valor do auxílio-alimentação do
magistrado maranhense de R$ 726 para R$ 3.500 por mês, voltando atrás no
fim da mesma semana e solicitando, agora, que o plenário do CNJ
delibere sobre o assunto. Os juízes maranhenses têm o penduricalho
garantido por uma lei estadual e já ganharam aumento em 2017, para que o
valor fosse equiparado ao dos promotores do estado.
Em um momento em que o Brasil ainda apresenta incertezas
em relação a economia, a reestruturação e aumento na remuneração de todo
o funcionalismo público deverá produzir, segundo técnicos da Câmara, um
impacto de R$ 4,1 bilhões anuais nos cofres da União e dos Estados.
fonte: Yahoo
Nenhum comentário:
Postar um comentário