Os grevistas alegam que o governo do estado exige o fim da greve para retomar as negociações. Os cincos pontos são: convocação imediata de concursados; abertura de uma folha suplementar, para devolução imediata dos descontos indevidos feitos em julho e a incorporação das gratificações ao salário-base; a aplicação correta da Lei Nº 333/06, do Plano de Cargos e Salários, assumindo a tabela apresentada pelo Dieese e o Sindsaúde; pagamento dos 22% aos aposentados, como os demais servidores receberam em 2011; e manutenção da comissão de revisão do Plano de Cargos e Salários.
Após a reunião da última sexta-feira (23), o governo afirmou que convocou, em um ano, 860 concursados para trabalhar na rede estadual de Saúde; que a implantação da reposição dos descontos indevidos será concluída na folha de agosto; e que a manutenção da Comissão de Revisão do Plano de Cargos e Salários e publicação de portaria em Diário Oficial será realizada mediante o encerramento da greve. Diante do impasse, os manifestantes garantem que continuarão acampados em frente à residência oficial por tempo inderteminado. "Vamos permanecer aqui até o governo sinalizar positivamente em relação às nossas reivindicações", disse Adriana de Sousa, diretora do Sindsaúde.
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