A famosa caipirinha, que tem a cara do Brasil, está entre as
estratégias da cachaçaria artesanal Samanaú para consolidar a presença
no mercado internacional. O alambique desenvolveu uma carteira de com
dez novos produtos, entre caipirinhas e caipifrutas, que têm base a
cachaça orgânica já produzida pelo engenho, localizado no município de
Caicó (distante 282 quilômetros de Natal). A primeira remessa desses
derivados será enviada dentro de dois meses para as Filipinas. Serão
exportados dois contêineres com 30 mil garrafas dos drinques, o
equivalente a 15 mil litros de bebidas derivadas de cachaça – tudo com o
selo internacional de orgânico.
A operação faz parte de uma parceria com a Plantus, uma empresa que
comercializa mais de 50 itens orgânicos com compradores de diversos
países, para viabilizar a entrada de produtos com o rótulo Samanaú em
outras nações e conta com o suporte técnico do Sebrae no Rio Grande do
Norte. A apresentação dos derivados ocorreu na maior feira internacional
dedicada a produtos orgânicos, a BioFach, realizada em Nuremberg, na
Alemanha, em fevereiro. O evento reuniu empresas compradoras de mais de
90 países e parte delas puderam degustar os novos produtos Samanaú.
“Esses produtos são vanguardistas no Brasil e no mundo, sendo todos
desenvolvidos no Rio Grande do Norte. Além de serem orgânicos, esses
produtos não levam açúcar, adoçantes ou qualquer tipo de conservantes”,
destaca Dadá Costa, proprietário.
Para conquistar o paladar do público estrangeiro, o alambique
potiguar recorreu à famosa caipirinha de limão, que já é consagrada
entre turistas que visitam o Brasil, mas foi mais além. A Samanaú
desenvolveu também caipifrutas ‘ready to drink’(prontas para beber) a
partir de frutos tropicais e cítricos, como seriguela, tamarindo, açaí,
guaraná, tangerina e até café. A empresa também utilizou ervas, como
hortelã, menta e capim limão, para compor bebidas.
“Esses produtos são vanguardistas no Brasil e no mundo, sendo todos
desenvolvidos no Rio Grande do Norte. Além de serem orgânicos, esses
produtos não levam açúcar, adoçantes ou qualquer tipo de conservantes.
Esse é o nosso maior diferencial”, diz Vidaldo Costa, o Dadá Costa,
proprietário da cachaçaria que é certificada pelo IBD.
Fonte: Marcos Dantas
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