Justiça Federal do Rio Grande do
Norte converteu em prisão domiciliar a prisão preventiva do ex-ministro
Henrique Eduardo Alves, dentro da Operação Manus, que apura desvio de
recursos na construção da Arena das Dunas, em Natal. Apesar disso, Alves
continua detido por também ter mandado contra ele em outro processo.
Na mesma decisão, o juiz Eduardo
Guimarães Farias manteve a prisão do ex-presidente da Câmara Federal,
Eduardo Cunha, que também é réu no caso.
Nesta terça-feira (06), Henrique
Alves completou oito meses detido na Academia da Polícia Militar do Rio
Grande do Norte. De acordo com a defesa do ex-ministro, um pedido de
habeas corpus feito à Justiça em outro caso ao qual ele responde, deve
ser julgado na próxima quinta-feira (08). Somente se esse pedido também
for aceito, ele poderá ir para casa.
A outra ação é a Sépsis, que
investiga suposto esquema de propinas envolvendo financiamentos do Fundo
de Investimentos do FGTS (FI-FGTS), administrado pela Caixa. Ela é um
desdobramento da Lava Jato.
O novo pedido de conversão da prisão
em domiciliar foi feito nesta terça-feira (06), no fim da audiência para
o depoimento de testemunhas de acusação na Operação Manus. Ao negar o
mesmo pedido em outra audiência, o magistrado tinha afirmado que poderia
rever a decisão, caso todas as testemunhas de acusação negassem a
participação do ex-presidente.
Como até agora essas testemunhas não apontaram participação do ex-deputado no caso, a defesa insistiu no pedido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário