Segundo levantamento do G1, 23 senadores alvos da Operação Lava Jato –
ou de desdobramentos da investigação – ficarão sem o chamado foro
privilegiado se não se elegerem em 2018. O número de parlamentares
nessas condições é quase metade dos 54 senadores cujos mandatos terminam
neste ano.
O foro por prerrogativa de função, o chamado “foro privilegiado”, é o
direito que têm, entre outras autoridades, presidente, ministros,
senadores e deputados federais de serem julgados somente pelo Supremo.
Sem isso, os senadores passariam a responder judicialmente a instâncias
inferiores. Como alguns são alvos da Lava Jato, poderiam ser julgados
pelo juiz Sérgio Moro, responsável pela operação em Curitiba.
Ex-presidentes da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), Garibaldi Alves Filho
(PMDB-RN), Jader Barbalho (PMDB-PA) e Edison Lobão (PMDB-MA) também são
investigados na Lava Jato e terão de enfrentar as urnas neste ano.
Dois senadores que presidem partidos são réus no Supremo Tribunal
Federal (STF): Gleisi Hoffmann (PT-PR), em ação penal da Lava Jato, e José Agripino Maia (DEM-RN), em desdobramento da operação. Os dois também estão na lista dos senadores com os mandatos a expirar.
Um comentário:
Viva a moro #BOLSONARO #LUMA NA CADEIA
Postar um comentário