Na quinta-feira (21), às 13h28, começa o verão no hemisfério sul. A
estação chega com influência do Fenômeno La Niña, caracterizado por
águas mais frias do que o normal ao longo da faixa equatorial do Oceano
Pacífico, o que deve acarretar em um comportamento próximo do normal no
que se refere à temperatura.
Segundo o meteorologista Gilmar Bristot, chefe da Unidade
Instrumental de Meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio
Grande do Norte (EMPARN), as temperaturas médias máximas para o mês de
dezembro devem variar entre 30°C e 32°C nas Regiões Leste e Agreste; de
32°C a 34 °C no Seridó, Região do Vale e Mossoró; e ficará acima dos
34°C, podendo chegar aos 36°C na Região do Alto Oeste.
Para os meses de janeiro e fevereiro, com a ocorrência de chuvas, as
temperaturas médias máximas caem um pouco no interior, variando entre
32°C e 34°C. No Leste e Agreste, devido à influência da umidade, elas se
mantém em torno dos 32°C durante o mesmo período.
CHUVAS
Os meses de dezembro, janeiro e fevereiro antecedem o período chuvoso
principal no semiárido potiguar. É a chamada pré-estação chuvosa. Os
sistemas meteorológicos que costumam atuar durante essa época (vórtices
ciclônicos de ar superior, frentes frias e linhas de instabilidade) são
considerados de baixa previsibilidade. Por causa dessa dificuldade na
previsão a longo prazo, as informações sobre ocorrência de chuvas serão
analisadas semanalmente.
Nesta segunda quinzena de dezembro, a presença de instabilidades deve
ocasionar chuvas em todas as regiões do Rio Grande do Norte, com
intensidade variando entre 10mm e 40mm. Em janeiro, a climatologia
mostra um aumento de chuvas, principalmente nas regiões Oeste e Seridó,
com valores que variam entre 20mm e 80mm. Para fevereiro, as chuvas
apresentam acumulados maiores nas regiões Oeste, Vale do Assú e Seridó
Ocidental, com valores acima de 100mm.
Para o período chuvoso de 2018, que deverá começar entre o fim de
fevereiro e início de março, as primeiras análises mostram que existe
uma forte tendência de chuvas próximas da normalidade climatológica, com
índices variando entre 800mm e 1000mm, no total, dependendo da região.
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