Muitos sonham em ser médicos, outros advogados, já
aqueles que gostam de animais pensam em ser veterinários, por exemplo.
Isso é o que passa na cabeça dos jovens que estão no Ensino Médio e, no
final, alguns conseguem alcançar os objetivos.
No entanto, essa não é a realidade de boa parte dos estudantes
brasileiros, segundo o coordenador-geral de Ensino Médio do Ministério
da Educação (MEC), Wisley Pereira. De acordo com ele, é preciso dar
atenção especial aos jovens estudantes que necessitam ingressar no
mercado de trabalho, mas não têm capacitação técnica ou superior.
“Um dado que nos deixa muito preocupados é, dos estudantes que
terminam o Ensino Médio brasileiro, aproximadamente 16% acessam o Ensino
Superior. O que acontecem com os outros 82%, 84% dos nossos jovens
brasileiros? E um dado muito preocupante, além desse, é que oito milhões
de jovens se matriculam no primeiro ano do Ensino Médio. Somente dois
milhões aproximadamente, finalizam.”
Para facilitar a qualificação desses jovens, o novo modelo de Ensino
Médio, modificado pela reforma sancionada em fevereiro deste ano, sugere
a inserção da educação técnica e profissional já no segundo grau. Para o
representante do MEC, a proposta dá a oportunidade de os estudantes, no
futuro, trabalharem na área de interesse deles.
“Ter outras opções dentro das possibilidades do Ensino Médio, como o
ensino técnico e profissional é tentar também atender o projeto de vida
dos estudantes. Com a possibilidade de ele entrar na própria matriz do
Ensino Médio brasileiro, será possível o estudante ter essa opção no
próprio Ensino Médio, no nosso país.”
Uma pesquisa feita pelo Senai, que ouviu mais de dois mil estudantes,
com idade entre 13 e 18 anos, revelou que 51% dos entrevistados têm
intenção de fazer um curso técnico.
Fonte: Via arcos Dantas
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