O Sebrae do Rio Grande do Norte expressou preocupação com o
enfraquecimento do Pró Sertão a partir das recentes investidas do
Ministério Público do Trabalho com a empresa potiguar Guararapes, maior
indústria têxtil do Brasil.
Uma ação trabalhista, com multa de R$ 37 milhões, visa a
responsabilização da Guararapes quanto aos direitos de empregados das
facções de costura localizadas no interior, que prestam serviço
terceirizado à indústria.
Temendo o fechamento das facções a partir da ação trabalhista, a
Câmara Municipal de São José do Seridó promoveu no último sábado (16)
uma audiência pública intitulada “Grito do Emprego”, reunindo mais de
duas mil pessoas no Ginásio Poliesportivo Pedro Laurentino de Medeiros.
Só no município que tem população estimada de 4643 habitantes (IBGE,
2017), as facções geram 700 empregos diretos, sendo a principal
atividade econômica.
O presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae RN, José Álvares
Vieira, participou do “Grito do Emprego”, ao lado de representantes das
principais entidades empresariais, como as federações da indústria,
agricultura e comércio, associações de faccionistas, prefeitos,
vereadores, deputados estaduais, o deputado federal Rogério Marinho, o
desembargador Claudio Santos, e o governador Robinson Faria.
José Vieira lembrou a implantação do Pró Sertão em 2013, estimulando a
expansão das facções de costura e consolidando a interiorização da
indústria. O Pró Sertão foi desenvolvido pelo Governo do Estado,
Federação das Indústrias (FIERN) e Sebrae RN, e visa induzir o
desenvolvimento tecnológico – gestão, processos e produto – e
empresarial das empresas de pequeno porte, a partir das políticas
corporativas das grandes empresas e do acesso a mercados. Em todo o RN
já são mais de 4000 empregos gerados com as facções de costura.
Fonte: Marcos Dantas
Um comentário:
Isso mermo, temo que se juntá e defender nosso direito de trabaiá. Nóis se levanta 5 da manhã e trabaiá até 7 da noite muitas das veis nem recebe décimo e otras vantage PREVISTAS EM LEI, mais é direito nosso. Se os patrão ganha muito e tão podre de ricos é graças ao suor da gente, intão esse tá de MPT tem mais é que ir cuidar dos disocupado proquê nóis qué é trabaiá de sol a sol, nóis qué ter direito ao trabaio.
Santa Ignorância!!!
É como se o Ministério Público fosse a facção criminosa que opera de dentro dos presídios e os bandidos os santinhos... santa terra de lampiões!
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