Nesta semana foi aprovada a nova Política Nacional de
Atenção Básica (PNAB), que valoriza a atuação dos Agentes Comunitários
de Saúde, Agentes Comunitários de Endemias e amplia o financiamento para
a área, que é a principal porta de entrada para o Sistema Único de
Saúde (SUS). A nova proposta deve ampliar a capacidade de a Atenção
Básica resolver problemas de saúde da população, o que, atualmente é
feito em 80% dos casos.
O objetivo é diminuir a busca por atendimentos na rede de urgência e
emergência. A aprovação do documento ocorreu durante reunião conjunta
entre Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Secretários de Saúde
(CONASS) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde
(CONASEMS). O ministro Ricardo Barros, destacou que o texto recebeu
diversas contribuições durante consulta pública.
“As contribuições que foram recebidas e agregadas ao texto, das seis
mil contribuições que, por nossa decisão democrática aqui, há um mês,
nós decidimos abrir consulta de dez dias, consulta pública. E dessa
consulta pública agregamos alguns valores que o conjunto entendeu que
avançavam e melhoravam o resultado da Atenção Básica”.
Entre outras definições, o documento prevê que em áreas de risco e
vulnerabilidade social, os Agentes Comunitários de Saúde deverão ter
número de profissionais suficiente para cobrir 100% da população. Além
disso, também receberão capacitação técnica e terão diploma legal para
poder realizar procedimentos específicos, como aferir a pressão
arterial, medir a glicemia capilar e promover técnicas limpas de
curativo e higienização, inclusive em domicílio. Para conhecer as
melhorias da Atenção Básica acesse www.saude.gov.br.
Fonte: Marcos Dantas
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