Em 3 de maio de 1933, na eleição para a Assembleia Nacional
Constituinte, a mulher brasileira, pela primeira vez, em âmbito
nacional, votou e foi votada. A luta por esta conquista durou mais de
100 anos, pois o marco inicial das discussões parlamentares em torno do
tema começou em meados do século XIX.
Em 1927, o Rio Grande do Norte colocou em vigor lei eleitoral que
determinava, em seu artigo 17, que no estado poderiam “votar e ser
votados, sem distinção de sexos”, todos os cidadãos que reunissem as
condições exigidas pela lei.
Assim, o estado ingressou na História do Brasil como pioneiro no
reconhecimento do voto feminino. A professora potiguar Celina Guimarães
Viana é considerada a primeira eleitora do país. Desde que ela conseguiu
seu registro para votar, em 1928, a participação feminina no processo
eleitoral brasileiro se consolidou.
Um comentário:
O Rio Grande do Norte é berço de grandes mulheres: Nísia Floresta Brasileira Augusta, pseudônimo de Dionísia Gonçalves Pinto, (Papari, atual Nísia Floresta, 12 de outubro de 1810 — Rouen, França, 24 de abril de 1885) foi uma educadora, escritora e poetisa brasileira. É considerada uma pioneira do feminismo no Brasil e foi provavelmente a primeira mulher a romper os limites entre os espaços públicos e privados publicando textos em jornais, na época em que a imprensa nacional ainda engatinhava. Nísia também dirigiu um colégio para moças no Rio de Janeiro e escreveu livros em defesa dos direitos das mulheres, dos índios e dos escravos.
“ Em seu livro Patronos e Acadêmicos - referente às personalidades da Academia Norte-Riograndense de Letras -, Veríssimo de Melo começa o capítulo sobre Nísia da seguinte maneira: “Nísia Floresta Brasileira Augusta foi a mais notável mulher que a História do Rio Grande do Norte registra ”
— Veríssimo de Melo.
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