Dos 21 ministros anunciados pelo presidente interino
Michel Temer, três são investigados pela Operação Lava Jato, e outros
foram citados em delações premiadas. Geddel Vieira Lima, que foi
ministro da Integração Nacional de Lula, será o novo Secretário de
Governo. Foi citado na Lava Jato sob suspeita de ter negociado propina
com a empreiteira OAS. Novo ministro do Planejamento, Romero Jucá foi
líder dos governos FHC, Lula e Dilma no Congresso. Tradicional figura de
Brasília, Jucá tem seu nome envolvido nas investigações da Lava Jato e
da Operação Zelotes.
Henrique Eduardo Alves, que já foi presidente
da Câmara dos Deputados e ministro do Turismo de Dilma, volta à pasta
na gestão Temer. Primeiro nome do PMDB a abandonar o governo da
presidente afastada após a ruptura com o PT, Henrique é alvo da Lava
Jato, com direito a mandado de busca sendo executado pela Polícia
Federal em seu apartamento. Bruno Araújo (PSDB), que vai ocupar a pasta
de Cidades, tem seu nome citado em uma lista de doações feitas pela
empreiteira Odebrecht, apreendida em uma das fases da Lava Jato, em
março. De acordo com declarações feitas pelo juiz Sérgio Moro, que
comanda a operação em primeira instância, não é possível afirmas que o
montante, referente a campanhas eleitorais de 2010 e 2012, seja oficial
ou via caixa dois. Ricardo Barros (PP), novo ministro da Saúde, tem
situação similar à de Bruno, tambpem aparecendo na lista da Odebrecht.
Fonte: o Globo/via Marcos Dantas
Um comentário:
Quando no seu discurço de posse da reeleição: Dilma falou não vou deixar pedra sobre pedra, vou investigar todos os suspeitos. Foi isso que lhe custou o afastamento. Vamos ver se a Lava Jato vai ou não continuar. Por que se continuar até o Temer voa. Passou de um mandato todos são ladrões. Até Zé Agripino e Garibalde.
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