A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)
anunciou nesta sexta-feira, por meio de um comunicado, ter constatado a
presença do zika vírus em estado ativo em amostras de saliva e de urina.
O resultado de um estudo de pesquisadores da instituição levanta a
possibilidade de transmissão do zika também ocorrer por meio de beijos e
outras vias alternativas à picada do mosquito Aedes aegypti, em
especial porque o vírus foi encontrado nessas amostras em modo ativo –
ou seja, com potencial de provocar infecção.
Segundo a Fiocruz, é a primeira vez que o
zika é identificado em amostras deste tipo com potencial de infecção.
Na nota oficial, a Fiocruz ressaltou a necessidade de mais pesquisas
para investigar a possibilidade de infecção. Horas mais tarde, em uma
entrevista coletiva, o presidente da fundação, Paulo Gadelha, recomendou
que, enquanto não haja comprovação, mulheres grávidas reforcem os
cuidados, evitando o compartilhamento de talheres e copos, por exemplo. A
instituição não fez nenhuma recomendação para que as pessoas evitem a
troca de fluidos.
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