O Brasil é o lanterninha em um ranking internacional que compara a
eficiência dos sistemas educacionais de vários países, levando em conta
parâmetros como os salários dos professores, as condições de trabalho na
escola e o desempenho escolar dos alunos.
O estudo internacional foi elaborado pela consultoria Gems Education
Solutions usando dados dos mais de 30 países da Organização para
Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e alguns emergentes, como o
Brasil. Nele, o país aparece como um dos últimos em termos de salário
pago aos professores, por exemplo.
O valor que os educadores brasileiros recebem (US$ 14,8 mil por ano,
calculado por uma média de 15 anos e usando o critério de paridade de
poder de compra) fica imediatamente abaixo do valor pago na Turquia e no
Chile, e acima apenas de Hungria e Indonésia. Os salários mais altos
são na Suíça (US$ 68,8 mil) e na Holanda (US$ 57,8 mil).
Os professores brasileiros também são responsáveis por mais
estudantes na sala de aula: 32 alunos, em média, para cada orientador,
comparado com 27 no segundo lugar, o Chile, e menos de 8 em Portugal.
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