Mantidas as regras atuais de reajuste, o
poder de compra do salário mínimo terá no próximo governo o menor
avanço desde o Plano Real. Como os aumentos acima da inflação são
vinculados ao crescimento anterior da economia, o ganho médio anual do
mínimo deverá ficar na faixa de 1% a 2% entre 2015 e 2018.
A piora da economia já levou a média a
cair de 5,5% anuais, nos dois mandatos de Lula, para os 2,9% de Dilma. A
queda ameaça o processo de redução da desigualdade entre ricos e
pobres. A cada 1º de janeiro, o piso salarial sobe conforme a variação
da inflação dos 12 meses anteriores mais o crescimento do PIB (Produto
Interno Bruto, medida da renda nacional) de dois anos antes. O ganho
real de 2015 já está definido: são os 2,49% de avanço econômico em 2013.
Esse pode ser o maior reajuste do próximo governo.
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