O
Departamento Estadual de Trânsito (Detran) do Rio Grande do Norte
informou que vai começar na próxima sexta-feira (14) o emplacamento dos
veículos com a padrão do Mercosul, conforme determinação do Denatran.
Para implantação do novo sistema, porém, os serviços serão suspensos por
dois dias no órgão.
De acordo com
uma nota enviada nesta segunda-feira (10), a abertura de processos
relacionados a registro de veículo, como transferência e primeiro
emplacamento, ficará suspensa durante a quarta (12) e a quinta-feira
(15).
O atendimento
deve voltar ao normal a partir das 11h de sexta-feira (14) e os
processos abertos a partir dessa data já serão feitos no novo padrão. De
acordo com o órgão, a mudança não implica em novos custos para os
usuários.
No fim de
novembro, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) deu um novo prazo
para a implementação das placas padrão Mercosul no Rio Grande do Norte: a
segunda-feira 17 de dezembro. O prazo anterior era 1º de dezembro para
todo o país. Agora, cada estado tem um prazo especifico.
O Detran do RN
informou que não conseguiria começar a instalação das placas em 1º de
dezembro porque ainda não havia a integração dos sistemas do Detran com o
do Denatran.
O estado ainda
não contava com um sistema de monitoramento das placas, como já
acontecia em algumas partes do país. A partir de agora, a placa será
fabricada com um código exclusivo. Através desse registro, o Detran vai
poder acompanhar todas as informações relacionadas a ela: onde foi
produzida, armazenada, quando e por quem foi vendida e por fim, em qual
carro foi instalada.
Quem precisa trocar
O
novo padrão só precisa ser adotado para o primeiro emplacamento e, para
quem tiver a placa antiga, no caso da troca de município ou
propriedade.
Novela
Este é a quarta mudança no cronograma de adoção da placa do Mercosul no Brasil. O padrão já é usado na Argentina e no Uruguai.
Ela foi
anunciada em 2014, deveria ter entrado em vigor por aqui em janeiro de
2016, foi adiada para 2017 e depois por tempo indeterminado.
Uma disputa judicial chegou a interromper a obrigatoriedade, mas o governo recorreu e retomou os emplacamentos.
Os últimos
capítulos envolveram uma autorização para a redução do tamanho caso as
placas não se encaixem nos locais determinados nos veículos e a retirada
dos símbolos de identificação de estado e município.
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