A Pró-reitoria de Extensão (Proex) do Instituto Federal do Rio Grande
do Norte (IFRN), através da Assessoria de Relações com o Mundo do
Trabalho, divulgou nesta semana mais uma parceria voltada ao mercado
profissional. A partir do semestre letivo 2017.1, os alunos dos cursos
técnicos de nível médio da Instituição poderão participar do Programa
Jovem Aprendiz.
Podem ser contratados pelo programa os estudantes
que estão no 3º ou 4º ano do técnico integrado ao ensino médio ou no 1º,
2º ou 3º semestre dos cursos técnicos subsequentes, que são aqueles
realizados por quem já concluiu o ensino médio.
Umas das
vantagens do Programa para o estudante, comparando-se ao estágio, é o
registro em carteira profissional de trabalho. Para os empresários, um
dos pontos positivos é o cumprimento da exigência legal de ter no seu
quadro de funcionários jovens aprendizes, além de profissionais que
estão recebendo formação especializada para a função que vão
desempenhar.
“A lei da aprendizagem obriga as médias e grandes
empresas (a partir de sete funcionários) a contratarem entre cinco e
sete por cento de seu quadro funcional entre aprendizes”, explicou
Thiago Loureiro, assessor de Relações com o Mundo do Trabalho do
IFRN. As empresas já cadastradas no programa devem procurar um dos 21
campi do IFRN espalhados pelo estado, ou ligar para a Proex (84
4005-0891) para solicitar indicações de possíveis aprendizes.
Para
tornar isso possível, desde 2016, a Pró-Reitoria, em parceria com as
coordenações e direção de extensão, coordenações de estágio e
coordenações de cursos, vem cadastrando os cursos oferecidos pelo IFRN
na plataforma Juventude Web, que é a plataforma que gerencia programas
de aprendizagem no Brasil, mantida pelo Ministério do Trabalho e Emprego
(MtE).
Hoje, no Instituto, são 81 cursos cadastrados e validados,
mais 12 sob análise da plataforma, além de outros 44 cursos em fase de
cadastramento. Para a pró-reitora Régia Lopes, o Programa é uma ótima
oportunidade de aprimorar a formação técnica de excelência ofertada pelo
IFRN, que tem na mudança das desigualdades sociais a sua principal
missão. “Ter profissionais cidadãos inseridos no mundo do trabalho desde
o processo de formação educacional é uma forma de contribuir com o
desenvolvimento do Rio Grande do Norte”, comentou a pró-reitora.
Fonte: Marcos Dantas
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