terça-feira, 11 de outubro de 2016

Criadores do RN vão à Brasília com 500 caminhões e 2 mil cavalos protestar contra fim da vaquejada

O membro da ANQM (Associação Norte-Riograndense de Criadores de Cavalos Quarto de Milha), Junior Teixeira se posicionou em declaração ao Portal Agora RN sobre a decisão do Superior Tribunal Federal que julgou inconstitucional a lei que regulamenta a prática de vaquejada.

Teixera disse que criadores e vaqueiros irão para a Esplanada, em Brasília, no dia 25 de outubro, com 500 caminhões e 2.000 cavalos para protestar contra a medida. Eles pretendem fazer reuniões, inclusive com a bancada ruralista, e esperam voltar, em data não definida, com a decisão revogada. Para ele a medida é injusta e prejudicial para aqueles que vivem da prática. Para ele, a situação precisa ser revertida “porque a dimensão social, econômica, a tradição e o costume precisam ser preservados”.

Ele ressaltou que existem cidades que vivem da prática de vaquejada, seja realizando o evento ou cultivando e criando para vender e alugar comida e animais. E, por exemplo, cidades do interior de Pernambuco que vivem exclusivamente da produção de artesanato, de celas, arreios, ferragens para animais, etc, que ficarão com suas populações desempregadas e à deriva de um auxílio público para viver, afirma Junior. 


2 comentários:

Anônimo disse...

Decisão acertadíssima do STF. De repente, todos os vaqueiros e defensores dessa atividade virarão santos. Esqueceram das patas quebradas por maldades, das caldas mutiladas por divertimento, dos cavalos torturados pelas esporas. Não devemos aceitar esse tipo de prática, pelo simples fato fazerem parte de nossa cultura. Cultura e barbárie andam juntas, em muitos casos. Se for assim, vamos resgatar a escravidão, pois por séculos era uma prática aceita culturalmente. Vamos restabelecer os esquartejamentos em praça pública, pois também, era uma prática cultural muito comum. Devemos deixar de lado a hipocrisia disfarçada de tradição, e enfatizar que o que está desagradando é justamente o lado econômico. Mais uma vez, devemos comemorar essa decisão do STF.

Anônimo disse...

nao vejo Graça nessa tal vaquejada!